Tempo de leitura: menos de 1 minuto
Imagina vestir uma roupa feita de microoganismos vivos? A estilista inglesa Suzanne Lee desenvolve um projeto chamado BioCostura, nada de teares, ela utiliza matéria orgânica e bactérias.
No lugar do tecido, chá verde. Em vez de linhas, bactérias. Onde deveria haver uma máquina de costura, tubos de ensaio. É nesses ateliês biológicos que começa a nascer a BioCostura, um método inovador na produção de tecidos.
A ideia básica é fermentar chá verde com açúcar usando bactérias que degradam a cafeína. Desse caldo, brotam pequenas fibras que se aglomeram, formando finas placas de celulose com textura semelhante a de um papiro.
Esse protótipo de tecido biológico começou a ser desenvolvido nos laboratórios da faculdade de moda mais famosa do planeta, a Central Saint Martins, em Londres, na Inglaterra. Mas não é o único esforço na direção de uma moda mais sustentável.
Suzanne Lee é um estudiosa do futuro das roupas. Ela é autora do livro “Fashioning the Future: Tomorrow’s Wardrobe” (Thames & Hudson, 2007).
Teia resistente
Em Seul, capital da Coreia do Sul, outro laboratório testa a produção de fibras de teias de aranha por meio de bactérias. Os fios das teias chegam a ser cinco vezes mais fortes que o aço e três vezes mais fortes que o Kevlar, além de mais finos do que um fio de cabelo humano. Por isso, são muito procurados pela indústria de tecidos especiais. Como é difícil obter os fios das teias na natureza, já que as próprias aranhas acabam digerindo-as, os cientistas coreanos inserem os genes secretores da proteína da teia de aranha em bactérias comuns. Depois de secretadas, as proteínas são transformadas em fios produzidos em laboratório.
Casaco de bactérias
Pensando em desenvolver tecidos que se adaptassem às variações climáticas que acontecem ao longo do dia, a designer austríaca Sonja Bäumel projetou um casaco feito com bactérias que reagem de acordo com a temperatura da pele, formando fibras de tecido.
Lugares mais quentes, por exemplo, desaceleram a multiplicação das bactérias fazendo com que a fabricação de tecidos se concentre nas áreas mais frias do corpo e deixe as mais quentes arejadas.
O resultado lembra uma malha de crochê. Apesar de as pesquisas já terem atingido um nível avançado na produção de fibras têxteis por bactérias, ainda não há previsão de quando esse tipo de roupa deve chegar ao mercado.
Por enquanto, a experiência ainda tem gostinho de ficção científica, mas não deve demorar para que a ideia se torne realidade.
Fonte: Modapraler e Modaspot
Link permanente
E onde encontramos esta jaqueta feita com kombuchá?????
Link permanente
Bom dia!
Pela que entendi assistindo o vídeo ainda essas peças ainda não estão à venda, pois ainda eles estão aperfeiçoando a técnica, devido ao fator de a roupa desmanchar simplesmente com suor nosso.
Então creio que ainda essas peças vão demorar um pouco para ser inserida no mercado. E no próprio vídeo a Suzanne Lee, fala que eles estão desenvolvendo um meio de impedir que a peça desmanche no corpo.
Então tempos que esperar mais um pouco.
Obrigado pela visita ao blog Winston Gomes e volte sempre!
Atenciosamente,
Equipe Winston Gomes