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A reutilização de polímeros termoplásticos é uma forma de tentarmos impedir o consumo frenético das indústrias quando retiram recursos da natureza. A criação dos polímeros fora uma revolução a indústria, pois a cada dia mais estamos substituindo alguns materiais de ligas pesadas por mais flexíveis e ou de custo inferior. A demanda sobre a fabricação não relevou aspectos ambientais, como por exemplo, qual o tratamento de materiais termoplásticos descartados na natureza.
A sociedade capitalista vem sofrendo uma grande pressão das organizações não governamentais, movimentos do governo, pesquisadores e consumidores preocupados com a qualidade de vida do próximo século. Alguns questionamentos vieram à tona, como por exemplo: Estaríamos preparados para frear o consumismo do novo e reaproveitar o velho? Qual seria o impacto em reaproveitar o antigo ao invés de comprar o novo? Estamos pensando em uma sociedade onde trabalhássemos o reaproveitamento?
Os termoplásticos em especifico, quando não destinado de forma apropriada demora muito tempo para de degradar naturalmente na natureza, e quando queimado, produzem gases tóxicos (MANO, BONELLI, 1994; ZANIN, MANCINI, 2004). No inicio do século 21 além da poluição produzida por estes materiais, empresas produtoras de plásticos estavam pouco se lixando com o reaproveitamento, pois o que tem maior valor monetário agregado é o novo, e não o velho, porem, para o contentamento dos moradores deste planeta, esta filosofia consumista vem se moldando de forma que a cultura dita que o descarte sem responsabilidade esta acabando com o planeta.
Com a ampliação de cooperativas de reciclagem, aumentando a chamada logística reversa, as empresas estão trabalhando na sustentabilidade de seus produtos e da própria indústria consumidora. As empresas estão estudando sua posição nas implantações de politicas de reutilização e reciclagem de produtos, porem ao mesmo tempo, com a dependência de materiais de fornecedores que muitas vezes não apresentam uma competência no fornecimento desta cadeia.
Como sabemos os termoplásticos são derivados do petróleo, e quando não destinamos este tipo de material de forma apropriada na natureza de forma primaria de desacelerar a empresa consumista de material virgem, ou seja, quando utilizado material diretamente da natureza, deixamos de pensar na sustentabilidade.
Poli Tereftalato de Etileno, popularmente conhecido como PET, foi desenvolvido pela primeira vez pelos químicos ingleses Whinfield e Dickson, em 1941, para ser usada na fabricação de fibras sintéticas. Somente na década de 70 ela foi empregada como matéria-prima de garrafas, hoje a sua principal utilização.
Quando o mercado de fibras descobriu a verdadeira fonte de matéria-prima contida no PET, a resina reciclada passou a ser empregada na indústria têxtil. O PET é uma resina plástica de muita resistência, utilizada na fabricação de garrafas de refrigerantes, aguas, sucos, embalagens para cosméticos, comestíveis, medicamentos, produtos de higiene e limpeza, destilados e outros.
O descarte dessas embalagens cria um sério problema ambiental. E, em lugar de aumentar os volumes dos lixões, esse nobre derivado do petróleo toma outro rumo – a reciclagem.
Municípios já possuem programas de reciclagem e cidadãos fazem parte desse processo, separando embalagens, lavando-as e disponibilizando-as para o destino adequado – os centros de reciclagem.
Esses centros de reciclagem separam tampas e compactam as embalagens em fardos que são enviados à empresa que fara o tratamento adequando. Na empresa, o material é triturado, transformado em flocos, lavado, seco e processado em extrusoras.
O resultado final é um produto de qualidade tão boa quanto aquele que foi confeccionado com matéria-prima não reciclada, mas com uma diferença fundamental: tem um valor social e ecológico agregado sem precedentes.