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Segundo Sabetai Calderoni, palestrante da reunião do Cosema, reciclagem de lixo doméstico garante economia de 10 bilhões de dólares.
“Lixo é dinheiro. Nós estamos enterrando dinheiro”, com essas palavras Sabetai Calderoni, presidente do Instituto Brasil Ambiente e consultor da Organização das Nações Unidas (ONU), apresentou as oportunidades de negócios para as indústrias com a reciclagem de resíduos, nesta quarta-feira (27), durante a reunião mensal do Conselho Superior de Meio Ambiente (Cosema) da Fiesp, na sede da federação.
O especialista projetou um ganho para o Brasil de US$ 10 bilhões por ano a partir da reciclagem de resíduo domiciliar. Na capital, este número pode chegar a US$ 1,5 bilhão.
Calderoni destacou que a utilização dos resíduos, como o alumínio, garante uma poupança energética de 95% durante o processo de fabricação. No caso do plástico o ganho é de 79%. Mas, em sua opinião, a economia poderia ser maior se houvesse mais investimentos em centrais de reciclagem. “O que adianta fazer coleta seletiva se não tem para onde levar”, questionou o palestrante.
Uma alternativa apontada pelo especialista são as Parcerias Público-Privadas, que, por meio do Fundo Garantidor de Crédito, asseguram o retorno financeiro aos investidores.
Lixo é lucro
Calderoni apresentou oportunidades de negócios no ramo de resíduos, entre eles produção equipamentos para reciclagem, adaptação de tecnologias, aproveitamento de resíduos para geração de rendas.
Além disso, destacou que a utilização de resíduos gerados pelo setor da construção civil beneficiam programas de habitação, como a produção de materiais alternativos para obras e pavimentação.
No entanto, a questão tributária ainda é um entrave para o empresário que deseja investir na reciclagem. Calderoni vislumbra alguns avanços nesta área, mas reconhece que a gestão tributária “penaliza a reciclagem”.
Fonte: FIESP
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