Tempo de leitura: menos de 1 minuto
Quando pensamos em oportunidade, pensamos como reagiremos a uma chance de trabalhar no exterior ou em outro estado. Por mais antagônica que seja, jamais saberemos como nos comportar, quando surgir. Acreditem, nunca estaremos completamente preparados.
Minha “zona de conforto”, parecia estar acima de tudo que havia idealizado, aquilo parecia a “lagoa que coaxaria toda vida”. Estava eu com a síndrome do sapo fervido, aonde não moveria nenhum músculo para mudar o que acreditava que estava bom. Durante uma tarde tive um estalo de realidade, me senti tomando a cápsula vermelha do filme Matrix, quando Keanu Reeves recebeu a informação que tudo que ele vivera era apenas uma parte de todo complexo que estava por trás da rede.
Quando realmente fui buscar o que estava faltando para que me tornasse um profissional realizado, pude perceber que havia perdido muito tempo no mesmo emprego e na mesma função. No mercado de trabalho com meu currículo em baixo do braço, a procura de um novo ambiente que pudesse aprender e demonstrar o que a faculdade havia me ensinado durante todo período acadêmico.
Conseguido o meu novo emprego, aprendendo mais uma nova função, utilizei minhas experiências como base para este novo desafio. Na área que ainda não conhecia, sabia que tudo que aprendesse me ajudaria para esta nova fase que acabara de adotar como estilo de vida profissional. Um estilo Perspicaz, era atraído pelos desafios, pelas atribuições que nunca fora recebida nos empregos anteriores, parecia mais gasolina aditivada em minhas veias quando algo novo era apresentado como atributo.
Sentia naquele momento que estaria entrando na estrada do conhecimento sem limites, o único obstáculo, seria acomodar-me na função que havia conquistado naquela fase, porém como já havia apresentado meu novo estado de espírito aos amigos que tenho, diga-se de passagem, que tenho poucos, mas especiais, que seguirei e me seguirão pelos caminhos mais espinhentos que passar. Recebendo algumas propostas, até então, nenhuma que me fizera perder o sono, até que um dia, uma colega sugeriu que eu enviasse um currículo para trabalhar em outro estado, e ainda por cima em uma empresa que sempre fora utopia pensar enquanto estava carimbado como estudante.
Passado alguns dias recebi um telefonema, com uma pessoa do outro lado da linha me perguntando se seria interessante uma proposta para mudar de estado e solidificar um projeto de uma empresa que seria a maior produtora de filamentos sintéticos do Brasil. Fiquei em êxtase completo, claro que respirando fundo respondi que seria interessante a conversa sobre a vaga apresentada.
Há dez meses estou curtindo esta nova empresa, estado, amigos, ou seja, toda novidade que eu tenho direito, estou sendo beneficiado. A dura tarefa de me adaptar foi de certa forma um tanto tranqüila. Estando cercado de varias tribos, culturas e estilos diversificados, onde era notório que ser diferente não é exclusividade de um paulista do interior que nunca havia saído do estado para trabalhar.
Aprender algo novo tornou-se uma meta que busco a cada dia, aqui em Pernambuco com meus novos amigos. Estamos alicerçando uma empresa que estará em breve entre os principais nomes quando comentado sobre filamentos sintéticos. Já estive presente na inauguração da pré-operação, ao lado de profissionais do mais alto escalão, entre eles gerentes, diretores e também o Presidente da Republica.
Esta foi apenas uma breve descrição do que passei quando decidi buscar o crescimento profissional, alias, não comentei antes, mas minha esposa apóia todas as loucuras que cometi, algumas com resistência e outras nem tanto.
Obrigado ao meu amigo Winston, cedendo espaço no seu Blog.