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Olá pessoal!
Hoje disponibilizarei uma apostila que fala sobre esculpir o têxtil utilizando a texturização.
Tema: A Texturização como Meio de Esculpir o Têxtil
Autores: Thaina de Olivera Gonçalvez, Graduanda pela Universidade Estadual de Londrina (kitsh_th@hotmail.com), Timeni Andrade, Graduanda pela Universidade Estadual de Londrina (timeni_ag@hotmail.com) e Patrícia de Mello Souza, Mestre pela Universidade Estadual de Londrina e Doutoranda pela PPGDesign UNESP (patmel@sercomtel.com.br)
Link da apostila por completo: A Texturização como Meio de Esculpir o Têxtil
Resumo:
“A forma pode ser entendida como configuração dos limites espaciais de uma matéria ou corpo, por isso inclui sentido de massa ou volume e remete à tridimensionalidade. Já o formato, ou silhueta, é o perfil de uma figura, o contorno que delimita o aspecto de uma forma volumétrica, uma representação sem profundidade. Para Ferrara (2002), a representação bidimensional da forma (formato/silhueta) pode ser usada para a comunicação, representação, registros, estudos gráficos, e outras formas de expressão humana, porém não permite a experimentação real do espaço, pois a representação é uma adequação do real de forma parcial e deformada. Somente a experimentação tridimensional – interação de planos, tamanhos, proporções e texturas – permite uma exploração total das possibilidades de volumes e consequentemente das formas por eles geradas. Segundo Wong (2002), a forma é uma característica fundamental na identificação de qualquer volume. É considerada tridimensional quando pode ser observada de diferentes ângulos e a compreensão real da sua tridimensionalidade é dada pela conexão de todos eles. O estudo e exploração do espaço e do volume de modo tridimensional e escultórico permite investigar o material, para intervir não só na sua superfície, como também na sua configuração, com o intuito de obter inovações formais. Partindo da premissa defendida por Saltzman (2004), que o processo do design começa na proposição de um objeto imaginário e culmina na realização de um objeto material, isto é, nasce de uma idéia e se concretiza em forma, depara-se com o fato de que a roupa ou a vestimenta, enquanto tridimensional, é basicamente um objeto têxtil. Uma vez que o têxtil é caracterizado pela bidimensionalidade, é preciso modelar a sua superfície, identificada pela autora, como sendo a zona limite de uma forma. O tecido é a matéria-prima a partir da qual se modifica a superfície do corpo como se fosse uma nova epiderme. Existem diversas maneiras de intervir no material têxtil, entre elas, rasgando, desfiando ou mesmo moldando tecidos sintéticos por meio do calor. A intervenção no têxtil é importante para que se possa estruturar o material e produzir, assim, um formato.”
Fonte: Textile Industry